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Gostamos muito de viajar com um planejamento bem definido, mas também não dispensamos de incluir alguns passeios de última hora. Decidimos ir ao Lago e Villa Traful no meio do nosso trajeto de Bariloche a San Martín de los Andes pela Rota dos Sete Lagos. Estávamos com um mapa que ilustrava todos os lagos da região, os da rota e outros próximos. Um deles era o Lago Traful. Desviamos alguns quilômetros da rota para conhecer o lago e o vilarejo de mesmo nome: Villa Traful.
No caminho até o vilarejo atravessamos bosques com árvores altas de uma beleza enorme. A Villa Traful é bem pequena e muito procurada para camping e pesca. Um ambiente muito aconchegante. Infelizmente, na época em que visitamos (Janeiro/2012), o vulcão Puyehue havia lançado cinzas vulcânicas novamente, comprometendo a visibilidade do local e prejudicando o ambiente.
A Villa Traful foi criada por volta de 1937 para oferecer infraestrutura turística. É localizada dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi e, por isso, preza pela conservação do meio ambiente. O nome Traful é de origem mapuche e significa o encontro de rios (os rios Traful e Limay). O vilarejo é pouco povoado, aproximadamente 500 habitantes, habitando em casas de madeira bem rústicas, mas muito charmosas.
O vilarejo conta com muitos restaurantes com placas oferecendo trutas, salmão, cervos etc. Essas plaquinhas nos abriu ainda mais o apetite! 🙂 Decidimos almoçar no restaurante da Hosteria Traful. A casa de madeira rodeada por pinheiros nos chamou a atenção.
Fomos atendidos por um senhor de idade que foi muito simpático. Dentre as variadas opções do cardápio, resolvemos experimentar as famosas trutas. 🙂 Optamos Truta com creme de champignon e Ravioli de truta ao molho branco. Para acompanhar, suco de framboesas naturais! Viramos fã! No cardápio havia uma página que contava um pouco da história da Villa Traful. Enquanto aguardamos o prato, ficamos lendo a história e ficando cada vez mais encantados com a região. Os pratos estavam muito bons. Esse almoço custou $148 (pesos argentinos).
Depois do almoço saímos para conhecer mais alguns pontos do Lago Traful e também para fazer mais fotografias. Em vários pontos da estrada você tem acesso fácil ao Lago Traful, com suas águas calmas e transparentes. A visibilidade estava muito comprometida por causa das cinzas vulcânicas, mas gostamos muito e tiramos várias fotos.
O lago possui 70 km² de superfície. É muito utilizado para a pesca, principalmente de salmão. A cor da água, como as dos demais lagos da região, variam do verde ao azul bem claro.
Dizem que o trajeto da Rota dos Sete Lagos até a Villa Traful é mais complicado no inverno. Não sabemos direito pois fizemos este trecho no verão. Saindo de Bariloche, a outra opção é utilizar a rota principal utilizando a RN 40 e a RP 65. Saindo de San Martín de los Andes é possível conjugar a estrada do Paso Córdoba e a RP 65.
Que fotos lindas. Que lugar encantador. Parabéns!
Ei Jacqueline!
Obrigada pela visita e pelo elogio! 🙂
O lugar é realmente lindo!
Bjos,
Lillian.
Oi Lillian!
Mais uma vez venho ao seu blog e não me canso de olhar as lindas fotos!
Agora está tudo certo, a lua de mel será esse mesmo trajeto pelos Lagos Andinos em fev/13!
Irei alugar carro tanto em PV qto em Bariloche, porém não pretendia ir até San Martin de los Andes…Vc acha interessante ir até Villa Traful e voltar? A estrada é boa?
Vi que vc foi de carro tbém ao Cerro Tronador… Mais alguma dica de locais próximos em que possamos ir de carro, porém dormir em Bariloche? Ah, qual a locadora de carros de Bariloche?
Para passeios com agências locais vc indica alguma em especial?
Nossa, quantas perguntas!
É que lendo seus relatos dá para perceber que sua viagem foi muito bonita e inesquecível!
Obrigada pela atenção!
Oi Ale!
Obrigada pela visita e pelo elogio! 🙂
Ir apenas na Villa Traful acho que não vale a pena. Acho que só vale a pena se você fizer a Rota dos Sete Lagos, passar na Villa Traful, dormir em San Martín de los Andes e voltar a Bariloche pelo Paso Córdoba. Nós ainda tiramos um dia em San Martín para conhecer o Parque Lanín, que gostamos bastante. A estrada da Rota dos Sete Lagos era de cascalho mas parece que iam asfaltar.
Ficamos com o carro em Bariloche justamente para ir ao Cerro Tronador. Foi super tranquilo.
Alugamos o carro na Hertz porque tinha o melhor preço. Mas lá você encontra várias outras opções. Inclusive o hotel queria nos arrumar outra locadora, mas já estávamos com a reserva feita pela Internet.
Os outros passeios a gente fez de ônibus mesmo. Infelizmente não conheci nenhuma agência local para te indicar!
Desejo que você faça uma boa viagem e tenha uma linda Lua de Mel! 😀 Com certeza sua viagem também será inesquecível! 🙂
Bjos,
Lillian.
Oi Lillian!
Obrigada pelas respostas!
Quando eu voltar conto como foi tudo!!
Bjs
Oi Ale!
Volte mesmo! 🙂 Vou ficar curiosa pra saber como foi!
Bjos,
Lillian.
sempre apetitosos os vossos posts, abrem-nos a vontade de viajar!
Estou indecisa, pois as viagens para a Argentina de Portugal estão muito caras, mas cada vez que vejo alguma coisa vossa de lá …
Parabéns pelas fotos estão muito lindas,
Olá Dina,
Quem bom que você gostou.
Uma pena as passagens caras, mas a região vale muito a pena.
Agradecemos os elogios! 😀
Abraços,
Lillian.